Mateus 6: 9-14
Introdução:
Diante disso, precisamos e queremos muito viver agradecidos.
O que o texto nos fala?
Na altura do capítulo 6, Jesus está em um monte na Galileia, ensinando a seus discípulos sobre a importância de um relacionamento sincero para com Deus e a virtude de atitudes genuínas para com as pessoas que os cercavam. Ou seja, poderíamos traduzir isso por:
É importante observar que Jesus dá instruções sobre como dar esmolas, como jejuar, o perigo da avareza, os malefícios da ansiedade, o risco do pré-julgamento e demais condutas de uma vida abundante.
O que, também, é importante destacar é o rico ensinamento do Senhor a seus discípulos de como eles não deveriam fazer quando fossem orar:
Portanto, com os olhos atentos precisamos olhar para o texto e verificar o jeito maravilhoso com que Jesus ensinou a seus discípulos a orar: SOU GRATO AO MEU DEUS!
E que neste final de ano, este modelo também seja o nosso.
SOU GRATO AO MEU DEUS POR QUÊ?
Conclusão:
Pela misericórdia de Deus chegamos a mais um final de ano. Agora o chamamento de Deus para nós é: GRATIDÃO!
Contudo, é preciso observar que Jesus dá um alerta a respeito de um inimigo terrível da oração e gratidão. Muitas vezes em forma de tentação, o Diabo, o inimigo de nossas almas, constantemente arma ciladas perigosas para levar o discípulo de Jesus à queda e frustração.
Veja os três pilares dessa maldita tentação:
Ignácio de Loyola escreveu sobre a ingratidão: Parece-me que, à luz da bondade divina, a ingratidão é o pecado mais abominável e deve ser execrada aos olhos de nosso Criador e Senhor e por todas as suas criaturas capazes de desfrutar sua glória divina e eterna. Pois ela é o esquecimento das graças, benefícios e bênçãos que recebemos (…) Pelo contrário, o reconhecimento agradecido das bênçãos e das dádivas é amado e estimado não apenas na terra, mas também no céu.
Queridos, precisamos aprender a orar com Jesus: O Pai é nosso, o pão é nosso, o perdão é nosso. Como discípulos e servos amados deste Pai, somos imensamente gratos ao nosso Deus por tudo.
Ao Senhor toda glória.
Rev. Vinícius Silva
A Reforma Protestante foi um movimento religioso iniciado no século XVI por Martinho Lutero, que através da publicação de 95 teses, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma do catolicismo. Esta Reforma foi importante para o cristianismo porque chamou a atenção para verdades (doutrinas) e práticas bíblicas que haviam sido esquecidas ou distorcidas pela Igreja Medieval. Não foi um movimento inovador, mas restaurador das convicções e ênfases do cristianismo original. Algumas de suas principais contribuições foram:
Além disso, o movimento da Reforma Protestante foi, sem dúvida nenhuma, um dos maiores, ou o maior e mais significativo movimento na história da Igreja, após o advento da própria igreja registrado no livro de Atos dos Apóstolos.
A reforma protestante, ainda que na sua essência tenha sido um movimento de reforma religiosa, desencadeou reformas políticas, sociais, e econômicas de dimensão extraordinária na Europa do século XVI. A Reforma Protestante foi ao mesmo tempo reavivamento e revolução.
Ao analisarmos os 497 anos do advento da reforma protestante, suas ênfases teológicas, e suas propostas, percebemos o quanto a Igreja Evangélica Brasileira precisa regressar aos princípios que foram estabelecidos na reforma, ou seja, reconhecer as Sagradas Escrituras como única regra de fé e prática; reconhecer a suficiência de Cristo para salvação do pecador; voltar a crer que a salvação é pela graça de Deus. Infelizmente, não é o que temos visto na atual prática religiosa de muitas igrejas evangélicas. Hoje, o que se vê é uma ênfase exagerada no sacrifício pessoal para obtenção de bênçãos e privilégios espirituais. Em algumas igrejas, a salvação é vendida, pois afirmam que para adquirir algum favor espiritual, o fiel deverá depositar grandes somas de dinheiro no altar, caso contrário, Deus não atenderá seus pedidos. Isto resulta numa salvação que é adquirida mediante as obras e comprada pelas indulgências. De fato, uma nova reforma se faz urgente.
A pureza bíblica enfatizada pelos reformadores deu lugar a um evangelho eclético e sincretista, que incorporou expressões e ensinos de outras religiões. Isto é facilmente detectável nos ensinos e pregações proferidas em vários púlpitos de igrejas evangélicas. Por exemplo, ouvimos com facilidade expressões, tais como: culto do descarrego, culto em busca do milagre, orações contrárias e diversas aberrações. Muitas dessas pessoas são membros de importantes e conceituadas igrejas evangélicas, desfrutando de prestígio e liderança nessas denominações. Infelizmente não é pequeno o publico que tem sido seduzido por estes movimentos.
Ainda que não vivamos sobre o domínio papal e do magistério da Igreja Romana, que afirma deter o poder da verdadeira interpretação da Bíblia vivemos sob o domínio de alguns pastores sedentos pelo poder, que em conseqüência disto, impõem e determinam pesadíssimas regras espirituais, e advogam para si o poder da verdadeira interpretação do texto bíblico. São senhores de si mesmos, que não estão dispostos a submetem-se à graciosa e misericordiosa vontade de Deus.
Concluímos ressaltando a importância da Igreja Evangélica brasileira, em rever sua teologia e práticas, tendo como parâmetros os ideais e teologia dos reformadores. Diante do quadro atual em que a Igreja Evangélica se encontra, não resta alternativa a não ser um imediato regresso aos princípios salutares da Reforma Protestante.
Rev. Vinícius Silva